sábado

domingo

Gerês

Estrada de Sta. Inêz - casa


Rua das Portas de St. Antão












Sobre este chão os objectos, as pessoas, o pó. O pó que pisamos, que nos envolve, que respiramos. Que nos faz ser parte.
As camadas de História são apenas visíveis nos cantos e as outras histórias vão e vêm, ao sabor das modas e dos encantos.
Aqui é preciso escavar com os olhos para ver o que sobrou. As imagens experimentadas voltam banalizadas.
As particularidades perdem-se num todo.
O excesso traduz-se no comum.
A paisagem é confusa e desequilibrada.
Cada espaço existe por si mesmo.


domingo

Pormenores III


ISO: 100 - F:3.5 - Tempo de Exposição: 1/50 seg

Barcos


ISO: 100 - F: 3,5 - Tempo de Exposição: 1/125 seg



ISO: 100 - F: 5.6 - Tempo de Exposição: 1/40 seg

 

Iso: 100 - F: 5,3 - Tempo de Exposição: 1/40 seg

Natureza seca


ISO: 100 - F: 3.5 - Tempo de Exposição: 1/40 seg



ISO: 100 - F: 4.8 - Tempo de Exposição: 1/60 seg



ISO: 100 - F: 3.8 - Tempo de Exposição: 1/60 seg



ISO: 100 - F: 3.5 - Tempo de Exposição: 1/60 seg


quinta-feira

Pormenores II



ISO: 400 - F: 3.8 - Tempo de Exposição: 1/1000 seg


Pormenores


ISO: 100 - F: 5.6 - Tempo de Exposição: 0,77 seg




ISO: 100 - F: 5.6 - Tempo de Exposição: 1 seg





ISO: 100 - F: 5.6 - Tempo de Exposição: 0,77 seg

Retrato de um passeio


 

ISO: 400 - F: 5.3 - Tempo de Exposição




ISO: 400 - F: 4.8 - Tempo de Exposição: 1/100 seg




ISO: 400 - F:4.2 - Tempo de Exposição: 1/100 seg




ISO: 400 - F: 4.2 - Tempo de Exposição: 1/60 seg


sexta-feira

Vira da Azinhaga, teu vira me trouxe II

Os passos. 

 















Claustrofobia



ISO: 400 - F: 3.8 - Tempo de Exposição: 1/125 seg



ISO: 400 - F: 3.8 - Tempo de Exposição: 1/125 seg



ISO: 400 - F: 3.5 - Tempo de Exposição: 1/80 seg



quarta-feira

Nos quartos interditos as mãos vão encerradas nos bolsos II



Nas ruínas do tempo existem espaços cuja entrada nem sempre deve ser trespassada.



Cada porta é uma decisão.



Cada passo é uma atitude.







segunda-feira

Poesia

Imagens que passais pela retina
Dos meus olhos, porque não vos fixais?
Que passais como água cristalina
Por uma fonte para nunca mais!...
Ou para o lago escuro onde termina
Vosso curso, silente de juncais
E o vago medo angustioso domina,
- Porque ides sem mim, não me levais?
Sem vós o que são meus olhos abertos?
- O espelho inútil, meus olhos pagãos!
Aridez de sucessivos desertos...
Fica sequer, sombra das minhas mãos,
Flexão casual de meus dedos incertos,
- Estranha sombra em movimentos vãos.


Camilo Pessanha em "Clepsidra"